Dizer para uma pessoa que não pratica atividade física que ela precisa se movimentar porque faz bem para a saúde (inclusive mental) é tão eficaz quanto esperar que um fumante pare com o uso de cigarro por alertá-lo que fumar faz mal.
Tem coisa que todo mundo sabe, mas não liga.
Isso quer dizer que as pessoas gostam de persistir em coisas que lhes fazem mal? De jeito nenhum.
Até porque o uso de cigarro geralmente visa “reduzir” alguma ansiedade, estresse ou agonia momentânea para a pessoa que fuma, da mesma forma que a pessoa sedentária, no fundo, pode querer apenas não se frustrar, reviver algum sentimento ruim relacionado ao exercício, ou sentir que não está preparada e “em forma” para se exercitar como os outros.
É estranho, não é? Que o cigarro, com tantas comprovações científicas do seu prejuízo para a saúde, faça muito mais sucesso com as pessoas do que a atividade física e o exercício, que tem comprovações de longa data sobre seus benefícios na saúde física, psicológica e emocional.
Onde estamos errando?
Talvez na experiência. Talvez na forma como encaramos a atividade e o exercício físico.
E se o “movimentar-se” fosse algo mais agradável, um momento para reduzir o estresse, esfriar a cabeça, diminuir a ansiedade e angústia, um momento para se alegrar, se divertir? Seria mais interessante e motivador?
Você não precisa praticar uma atividade física ou exercício somente na academia levantando pesos. Você pode pedalar, caminhar, correr, jogar futebol ou vôlei, andar de patins, jogar capoeira, dançar… tanta coisa!
Movimente-se, divirta-se e viva uma vida melhor!
Lucas da Silva, Educador Físico do Instituto São José – CREF 025179-G/SC