A depressão tornou-se um grave problema de saúde pública, atingindo quinze a cada 100 pessoas, a maioria mulheres, e é o principal fator para tentativas de suicídio. É também a principal causa de afastamento laboral em nosso País, o qual, aliás, tem o título de campeão das Américas em índices de transtornos depressivos.
O termo “depressão” foi utilizado pela primeira vez no século XVII, tendo se popularizado há duzentos anos, inicialmente na comunidade médica e logo em seguida entre a população. Entretanto, suas descrições remontam milhares de anos, como na história do Rei Saul, do velho testamento ou no suicídio de Ajax, na Ilíada de Homero.
Seus sintomas são velhos conhecidos: tristeza exagerada ou sentimento de vazio, redução de prazer nas atividades, perda ou ganho significativo de peso, insônia ou necessidade aumentada de sono, agitação, irritabilidade, perda de energia ou fadiga constante, sentimento de culpa, inutilidade ou mesmo de ruína, capacidade reduzida de pensar, lembrar ou mesmo de se concentrar e ideias ou tentativas de suicídio. O diagnóstico deve ser realizado, contudo, por profissional de saúde, o qual iniciará imediatamente o tratamento visando a recuperação completa do paciente deprimido.
O tratamento da depressão deve contemplar vários objetivos: a segurança (garantir a preservação da vida, por exemplo), a eliminação de sintomas, o favorecimento do bem-estar futuro do paciente, melhora dos fatores individuais relacionados à instalação do quadro clínico e abordagens familiares (estas com o intuito de melhorar as relações interpessoais e fortalecimento de elos sociais significativos. De forma geral o tratamento das depressões é gratificante para o paciente e os profissionais de saúde mental.
O tratamento considerado mais eficiente é a combinação de medicamentos antidepressivos e psicoterapia (individual, grupal e de família). Os medicamentos eficazes foram desenvolvidos a partir da metade do século passado, mostrando-se capazes de reduzir ou eliminar os sintomas depressivos.
O Instituto São José conta com equipe completa para o tratamento dos transtornos depressivos (psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de enfermagem, terapeutas ocupacionais, entre outros), oferecendo tratamento adequado e bem-sucedido, tanto em nível ambulatorial, como em internação de casos mais graves e com risco para a vida.